quarta-feira, 5 de junho de 2013

PROJETO AMAZÔNIA & CIA PARTICIPA DA EXPOSIÇÃO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL (BRASÍLIA)




Recebemos o convite e estamos participando da Mostra.
Um luxo.

Exposição de acessórios femininos feitos com couro de peixe tem apoio do MPA e Codevasf
Moda e sustentabilidade tem tudo a ver. Bolsas, sapatos e outros acessórios femininos feitos com couro de peixe têm chamado à atenção nas passarelas mundo a fora. Os produtos confeccionados da pele destes animais serão expostos no próximo dia 05, das 09h às 21h, no Centro Cultural Banco do Brasil.
A 1ª Exposição de Artigos Confeccionados com Couro de Peixes Brasileiros conta com o apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e da Companhia do Vale do Rio São Francisco (Codevasf). O evento visa mostrar o desenvolvimento da cadeia produtiva da aquicultura e às inúmeras possibilidades de se aproveitar a pele do peixe.
“A intenção é incentivar o cultivo e mostrar que o pescado pode ser aproveitado desde a carne até as vísceras, utilizadas na indústria do biodiesel. A cabeça e a espinha viram farinha para ração animal, e a pele e as escamas são usadas no artesanato e no vestuário”, disse a secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do MPA, Maria Fernanda Nince Ferreira.
O evento reunirá expositores do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Amazonas, além da Associação de Artesãos de Couro de Tilápia, do município de Piranhas, em Alagoas. Os produtos que serão apresentados foram confeccionados da pele de várias espécies de peixes como pacu, pirarucu, tambaqui e tilápia.  “As peças tem uma ótima durabilidade. O couro do peixe de pirarucu, por exemplo, é três vezes mais resistente que o couro bovino” ressaltou a empresária, Lozia Filip.

Programação
9h - Abertura da exposição e recepção dos visitantes
10h - Solenidade de inauguração com a presença do ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella
21h - Encerramento 


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 Sobre a Amazônia & Cia lê-se no link:

Amazônia e Cia oferece produtos de cestaria e de bio-jóias. A empresa, que 
alia moda e natureza em perfeita combinação, foi criada a partir de uma 
parceria entre a bio-designer Maria do Carmo Américo e as comunidades 
ribeirinhas e vizinhas de Cametá e Mocajuba, às margens do rio Tocantins, no 
nordeste do estado do Pará. 

O Tocantins é um dos principais rios do Brasil. Ele percorre 2.400 km de 
extensão, ao longo de quatro estados brasileiros. No Pará deságua junto ao 
delta do rio Amazonas, na baia de Marajó, nas proximidades de Belém, a 
capital do estado. 

Carmen Américo – como é mais conhecida Maria do Carmo – é Mestre em 
Ciências Ambientais e entusiasta em artesanato elaborado a partir de resíduos 
do bioma amazônico. A sua paixão por este tipo de artesanato começou cedo. 
Aos 17 anos foi morar fora de sua cidade natal. Assim, para resgatar a sua 
identidade e promover um intercâmbio com as comunidades rurais que fizeram 
parte das raízes de sua família, ela resolveu criar uma “ponte” entre estes dois 
mundos. 

Esta “ponte” deu origem a uma rede de relacionamentos e de troca de 
conhecimentos. O artesanato surgiu como uma alternativa ecológica de 
trabalho para mulheres e meninas ribeirinhas, que se capacitaram para o 
tratamento de resíduos pesqueiros e para a produção de acessórios. 
Portanto, a Amazônia e Cia é, mais do que uma empresa, uma ideia, uma rede 
de solidariedade entre mulheres da Amazônia. O empreendimento contribui 
para fortalecer a economia solidária no Baixo Amazonas. Fazem parte da rede 
a Comunidade Quilombola do Segundo Distrito de Mocajuba (ARQDMO), as 
associações ribeirinhas da ilha Grande de Viseu, Ilha Grande de Conceição, 
Ilha de Tauaré e Ilha de Angapijó. 

Atualmente são 28 mulheres treinadas, das quais 12 ativas. A ampliação do 
mercado depende da continuidade da produção. 
Todo o trabalho é feito artesanalmente por um processo técnico de lavagem, 
que emprega apenas água, água sanitária e tingimento. O rio não é 
contaminado por resíduos. As matérias-primas - como sementes, vagens, 
cascas, fibras, escamas e folhas - são lavadas por vários dias em paneiros, 
que são pequenas cestas de fibras vegetais, onde os ribeirinhos amazônicos 
costumam guardar camarões.


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